Helena Chegou!
Postado no 26 de fevereiro de 2017
Primeiro parto do ano e veio tranquilo, calmo, sereno. Extremamente inspirador!
Lembro que a Aline com 38 semanas já estava em pródromos e super ansiosa para a chegada da Helena, queria poder tê-la em seus braços logo, andava, subia e descia escada, pulava na bola de pilates, enfim, tava ali fazendo a parte dela pra facilitar quando chegasse o trabalho de parto e com 39 semanas e 3 dias não tinha mais volta, o trabalho de parto de fato engrenou e a Helena chegou! Lembro do Diego, marido da Aline, me ligando na madrugada e falando: “chegou a hora! Estamos indo para a maternidade porque achamos que já ta bem avançado.” E lá fomos nós, cheguei na maternidade, aguardei pelo Diego e pela Aline, ficamos um tempo ali embaixo andando com ela pelo hospital, até resolver toda a questão burocrática do internamento e quando subimos para a sala de parto não demorou muito, cerca de 2h, e a Helena nasceu! Lembro do sorriso da Aline, da alegria que transbordava, do chorinho da Nena! Tanto amoor!!!
Aline extremamente calma, concentrada e focada durante todo o TP me impressionou muito e guardei isso dentro de mim, como uma experiência para ser acessada quando chegar a minha vez! rsrs E tenho certeza que muitas outras mulheres também irão se inspirar com o teu parto Aline.
É normal ter medo do desconhecido e o parto é esse universo desconhecido, que por tantas razões ficou ainda mais distante de nossas vidas. Mas chegou a hora de retomarmos esse processo como nosso, como algo natural, parte da gente, da vida, do nosso corpo. E não mais como algo distante e horrível como estávamos vivendo. Chegou a hora de nos reconectarmos com a gente mesmo, de nos percebermos capazes de parir. Como sempre fomos! Precisamos ver mais e mais mulheres parindo, bebes nascendo até que toda esta força e confiança seja despertada em todas as mulheres. E que a escolha em relação ao parto, quanto ao local e forma de botar seu filho ao mundo, seja uma escolha consciente, uma escolha feita não por medo, mas baseada em evidências e informação de qualidade.
Eu só tenho a agradecer à Aline e ao Diego por me permitirem estar com vocês neste dia lindo! Neste dia tão absurdamente importante na vida de vocês! Helena foi uma honra indescritível poder ser a primeira pessoa a fazer um retrato seu! Eu nao caibo em mim de tão feliz em poder registrar tantos nascimentos respeitosos!
Agora dê o play e vem se emocionar junto! \o/\o/
Esperando a Helena chegar
Postado no 12 de janeiro de 2017
Este foi um ensaio muito delícia de registrar, com a família toda!!! Casal, filho pequeno, avós, tios e a Helena que ainda ta na barriga, mas já participou da bagunça!!
A gente ia passar um dia na praia, mas daí choveu e improvisamos por aqui mesmo! Mas foi uma delícia também, com guarda-chuva e tudo a gente passeou, viu a bruxa e rimos muito!! Que família mais animada meu povo! nem a chuva esfriou nosso passeio!
Dê o play e vem ver!
Pati e Jack <3
Postado no 22 de dezembro de 2016
Pensa num casal que é lindo e divertido igual aparece em comercial de margarina. Assim é a Pati e o Jack. Aquelas gargalhadas da Pati são inesquecíveis, a alegria dela é contagiante! rsrsrs e o Jack é um fofo gente, que pessoa incrível. Apaixonante ver esses dois juntos!!! E a Milka que roubava a cena sempre??!!
Pensa numa pessoa que tinha muuito medo de cachorro, a Pati, mas quando viu a Milka pra adoção o amor superou o medo gente, e hoje é essa pet muito amada e cheia de caras para a câmera! Quem vê a Pati com a Milka nunca imaginaria que ela tinha tanto medo de cachorro… hahaaha Mas a Milka nasceu pra ser modelo, logo estará estrelando comerciais por aí, só verem estas fotos que vocês me entenderão.
A história por trás dessas fotos é a seguinte, a Pati é arquiteta e decidiu investir num sonho que se chama Casa Bau, que é uma loja, escritório, espaço para eventos legais, tudo junto e misturado. Só que para realizar este sonho, eles teriam que fazer algumas mudanças em suas vidas e a primeira seria morar na Casa Bau durante um tempo, até que o negócio realmente desse certo. Para o Jack sair da casa deles e ir para um espaço menor, onde ele não teria tanta privacidade, foi bem difícil, mas bancou a escolha, apoiou a Pati neste sonho e lá tiveram muitos momentos legais, perrengues, mas tudo valeu a pena! E finalmente chegou a hora de irem para o cantinho só deles. E por toda a história, por ser a realização de um sonho, a Pati queria registrar um pouco da vida deles nesta casa antes de irem embora. E me chamou para passar um domingo com eles e fazer este registro, que eu amei fazer diga-se de passagem! Gratidão imensa por confiarem no meu trabalho Patii!! :D
Dá o play e veja que delícia!
Nascimento da Sara
Postado no 24 de novembro de 2016
Se a gente já se emociona com um VBAC (Vaginal Birth After Cesarean), vibra e se inspira com a força e empoderamento de uma mulher, imagina agora com um VBA2C (Vaginal Birth After 2 Cesarean). É para chorar e se emocionar duplamente!!
VBAC é muito mais do que parto vaginal após cesárea, é uma oportunidade de vivenciarmos que nosso corpo é perfeito, que sabemos parir e os bebês sabem nascer. É deixar a natureza nos transformar.
Mais do que possíveis, eles são um momento de transformação para muitas mulheres.
Você pode não ter conseguido parir uma vez, ou duas, ou três, pelos mais diversos motivos, mas isso não quer dizer que você não poderá parir nas próximas. Toda mulher merece ser informada, acolhida e apoiada para lutar pelo seu VBAC, se esta for a sua vontade. A luta é grande pois alguns médicos ainda acreditam no velho jargão “uma vez cesárea, sempre cesárea” e assim criou-se o mito que muitas pessoas levam à diante. É necessário uma equipe que apoie, um ambiente favorável (sem pressão para a cesárea e com possibilidade de um TP ativo) e muito carinho e suporte para conseguir.
Segundo estudos, mais de 60% das mulheres que tentam um VBAC (passam pelo trabalho de parto) conseguem efetivamente parir. A taxa de ruptura é mínima, 0,2% no Brasil. Ou seja, 99,8% de chances de entrar e sair com útero íntegro! Informe-se!
O VBA2C que temos hoje aqui no blog é da Francine. Conheci a Fran assim de supetão, um dia ela me escreve e me pergunta se poderia registrar o nascimento da Sara que tinha uma DPP (data provável de parto) para poucas semanas à frente. Fiquei já super feliz e quando fui me encontrar com eles, o Allan abriu a porta, olhei pra cara dele e falei, – hei, te conheço! e lá descobrimos que já nos conhecíamos, e tudo fluiu ainda melhor. Lembro da carinha deles de excitação e um certo nervosismo por estar perto da data e pela Sarinha já dar sinais que estava vindo. E assim, poucas semanas depois chegou o grande dia!! cheguei na casa dela para irmos juntas à maternidade, trabalho de parto à todo vapor, mas foi a primeira mulher que eu acompanhei que teve um TP onde o processo a gente via que ocorria mais internamente do que externamente. Não havia muita externalização de dor ou qualquer desconforto. Havia um silêncio, uma quietude no ambiente, mas por dentro uma mega transformação ocorrendo e desse jeito o processo se desenvolveu até o final.
Foi lindo de ver! Uma mulher forte, que estava determinada à parir, super informada, empoderada e muito bem acompanhada.
Eu queria tanto que o sonho dela se tornasse realidade, eu pedi muito à todo o universo que pudesse conspirar pra tudo dar certo e confiei! Dentro de mim eu tinha certeza que ela iria parir e quando a Sarinha chegou que alegriiiaaa!!! que momento mais lindo, mais maravilhoso desse mundo! Foi um nascimento pra lavar a alma, pra gente nunca, nunca duvidar que fomos feitas perfeitas para parir!
Fiquei muito feliz por poder ter sido escolhida para estar junto com vocês neste dia Fran!!! Muita gratidão mesmo por nossos caminhos estarem assim, ligadinhos! Sarinha, seja bem-vinda menina!!! o mundo é todo teu! Allan, você é um querido, me apaixono vendo o teu amor e o teu cuidado com essa família que vocês estão construindo! Vocês individualmente já são incríveis, mega talentosos, mas juntos são excepcionais!!
Agora vem ver como foi lindo o dia que a Sarinha chegou! Dá o play e vem!
Nascimento do Vicente
Postado no 13 de novembro de 2016
Tá tendo VBAC (Vaginal Birth After Cesarean) de novo aqui no blog!!! <3
Coisa mais linda de ver, uma mulher forte, empoderada, que foi em busca de conhecimento de qualidade, de profissionais que acreditassem nela e na sua plena capacidade de parir e lindamente pariu! Tendo todos os seus desejos respeitados, tendo o seu tempo para parir respeitado, tendo o seu filho ,Vicente, respeitado!
Cheguei na casa da Fabrícia de madrugada, contrações ritmadas, trabalho de parto à todo vapor, mas entre as contrações ela sorria! Era a realização de um sonho! Seu parto não havia sido roubado, ela finalmente iria parir, e era tanta felicidade por ela poder estar vivendo este momento, poder sentir as contrações, poder sentir seu corpo trabalhando para seu bebê nascer que em vários momentos vinham lágrimas, mas não era de dor, não era de sofrimento algum, era de alegria, de gratidão, de amor que transbordava.
Ficamos em casa até o início da manhã, quando ela pediu para ir para a maternidade e lá fomos nós. Algumas horas se passaram, o cansaço começou a bater forte, sentindo a noite não dormida e ela já não conseguia mais lidar com cansaço extremo e dor ao mesmo tempo, pediu por analgesia, e assim, com uma dose suficiente para que ela pudesse continuar em seu trabalho de parto, movimentando-se e tendo controle do seu corpo, ela seguiu firmemente até o final.
Foi emocionantíssimo poder estar presente no nascimento do Vicente e poder ver a grandeza dessa mulher que é uma fortaleza inteira de tão forte. Em tantos momentos eu olhava pra ela, que seguia firme em seu processo e pensava “Meu Deus, quando for minha vez quero ser forte como ela.” Gratidão imensa por me deixar fazer parte dessa história tão linda e transformadora em sua vida Fabrícia! Você, o Anderson, a Ana e o Vicente estarão para sempre aqui no coração. <3
Agora dê o play e vem ver essa história linda com a gente!
A primeira montanha do Martim
Postado no 1 de novembro de 2016
Depois de ter acompanhado a gestação e o nascimento do Martim, agora vamos apresentar a montanha para este curumim. Gente é muita alegria poder fazer parte desta história toda!! Gratidão imensa Fátima e Alan. <3
A gente tentou encomendar um sol, mas ele não quis vir, esperamos dentro do carro por mais de uma hora e então a gente aceitou o que a natureza nos deu, frio, vento e muitas nuvens e vimos que nem só de sol se fazem boas fotos. Rsrsrs
Martim era só sorriso neste dia, excitado por todas as novidades, tava igual um ursinho que sai pela primeira vez para conhecer o mundo. Aquecido pelo calor de um colo que não tem igual, o colo de mãe, curtiu tudo animadão. Bora subir a montanha com a gente??!
Dê o play, pega o casaco e bora lá!
1,2,3, gravando.
Postado no 6 de julho de 2016
Gosto de convites inusitados, gosto quando a vida me surpreende e me dá presentes bônus! rsrsrs
Fazer estas fotos foi um destes presentes bônus que a vida nos dá. A Ju Cortes me chamou no domingo de manhã, perguntando se eu poderia fazer umas fotos à tarde, para registrar este encontro dela com o Ian Ramil e com toda a banda gravando uma música dele, por sorte o universo conspirou eu estava livre e fui bem feliz e contente! Cheguei lá e foi muuuuito massa!
Valeu vida, valeu Ju, valeu a arte do encontro que nos faz encontrar essas pessoas lindas por aí!!
Enquanto a música ” I’m used to be alone with a broken heart ” de Ian Ramil está sendo finalizada, segue aqui o registro do dia da gravação.
Nas fotos estão Juliana Cortes, Ian Ramil, Pedro Dom, Lorenzo Flach, Guilherme Ceron e Ian Giller Branco.
Nascimento do Martim
Postado no 6 de junho de 2016
Martim chegou em casa, finalmente! Nasceu em meio à tudo o que já lhe rodeava em sua vida intra útero, em meio à todas aquelas vozes já tão familiares, todos aqueles sons, todos com seus corações cheios de amor para recepcionar o menino mais novo deste mundo! O caçulinha de três! Suas duas irmãs observavam com atenção cada passo de sua mãe, davam apoio, perguntavam se ia demorar muito para você chegar, e entre um minuto e outro estavam à brincar para ver se o tempo passava mais rápido, para continuar nutrindo a casa de alegria e leveza … o cachorro e o gato esperavam lá fora, a Rosana cuidava da casa e da gente, que estávamos ali cuidando de você e da sua mãe, a Vó Rosa estava ali também, aquela que veio antes do antes de você Martim e por isso hoje você pode ter estes pais tão maravilhosos!! A enfermeira obstetra Adelita que partejava lindamente e a Nanda, doula, que se fez presente, e que presença! também foram essenciais para este dia em que o amor transbordava em sua casa.
Que sua viagem por este mundo continue sendo repleta de luz e amor, porque começar, você já começou bem! :)
Dê o play e segue com a gente! :)
Nascimento da Duda
Postado no 6 de junho de 2016
O Nascimento da Duda foi intenso, assim como sua mãe o é! Vive tudo intensamente, com seu coração inteiro, e no parto não seria diferente. As contrações vieram com tudo, desde o início. Fazendo-a sentir cada momento como se a eternidade ali morasse, com suas dores e amores.
O plano A era que a Duda nascesse em casa, mas a vida não se cansa de nos surpreender, e tratando-se de parto então, é realmente uma caixinha de surpresas… e no raiar no dia, após longas horas em trabalho de parto, tudo estava bem mas a Deise se viu cansada, sem forças mais para seguir com o plano A, e lá fomos nós para o plano B. Avisamos a médica obstetra que estávamos indo para a maternidade, e eu só tinha uma certeza que quando chegássemos lá tudo seria muito rápido. E Foi! Quando chegamos lá encontramos além da obstetra, um anestesista-anjo, que nos recepcionou muito bem, deu apenas um bloqueio que permitia a Deise se movimentar, e ter controle de tudo. Esta analgesia, em dose mínima, foi realizada para que a Deise pudesse continuar em seu trabalho de parto, um pouco mais relaxada e com suas forças renovadas. Só isso na atual conjuntura do sistema já seria suficiente para nos surpreendermos, mas ele fez mais, fechou a porta do CCO, apagou a luz, não fez nenhuma objeção quanto à beber líquidos, e pacientemente aguardou ao lado da Deise até a Duda chegar. Cerca de 1h30 após a entrada da Deise na maternidade a Duda chegou! E foi recepcionada com muito carinho por todos ali presentes, foi respeitada, foi amada desde o primeiro instante.
Quem talvez não conheça muito bem a nossa realidade obstétrica pode achar que este é o normal, se pergunta talvez, mas todos os partos não são assim? Não! A maioria na verdade é cheio de intervenções desnecessárias, de má conduta e violência obstétrica. Para se ter um parto digno, para que você possa ser respeitada em todas as suas escolhas, para que você possa ter o direito de recepcionar o seu filho com tranquilidade e amorosidade, você precisa enfrentar um sistema que não tem esse mesmo intuito, você precisa ser subversiva. Você precisa se informar muito, se empoderar muito, encontrar profissionais realmente humanizados, e buscar uma rede de apoio.
Mas essa é uma daquelas histórias pra te mostrar que um outro mundo é possível! Que sim, nós podemos ter uma assistência ao parto baseada em evidências científicas, centrada nas reais necessidades da mulher e do bebê, que torna a mulher protagonista deste momento e não mera espectadora. Uma assistência respeitosa sem qualquer tipo de violência.
Dá o play e vem ver que lindeza!
Vamos ver o sol nascer lá em cima das montanhas?
Postado no 24 de março de 2016
Este ensaio foi uma delícia de fazer, começou com uma proposta maluca: -“vamos ver o sol nascer lá em cima das montanhas?” e esta família topou na hora, e eu fiquei feliz demais por encontrar outras pessoas malucas iguais à mim, rsrs. E lá fomos nós nos aventurar neste lugar incrível! Depois da gente subir, se deslumbrar e aproveitarmos o sol lá de cima, fomos pra casa deles conhecer um pouquinho da rotina da família, tomar um café gostoso e nos divertir com as brincadeiras das crianças.
Dê o play e vem se divertir com a gente!
Gestando mais que um bebê
Postado no 10 de março de 2016
Que a gestação é um marco na vida de uma mulher todos sabem, que por 9 meses ela gesta um serzinho que mudará tudo ao seu redor, isso também não é surpresa, mas o que algumas mulheres não sabem é que ela também gesta uma nova mulher dentro dela, e que se permitindo encontrar com a própria sombra e conseguindo deixar morrer o que tem de morrer e deixar viver o que tem de viver, ela segue adiante quebrando seus paradigmas, se libertando de velhas amarras, de velhos caminhos que só levam aos mesmos lugares e se encontra mais liberta, leve, forte, selvagem! E descobre tantos novos caminhos, tantas novas formas de vir a ser o que melhor ela pode ser… Esta transformação é um processo lento e por vezes dolorido, pois descobrir-se é assustador, mas extremamente recompensador.
Que tenhamos coragem de nos encarar, de nos permitir morrer, para aí então renascermos ainda fortes. Que tenhamos coragem de nos vermos como realmente somos, despidos dos nossos condicionamentos religiosos, culturais, e morais. Roupas essas, que tantas vezes nos apertam, nos sufocam, nos prendem. E nos vendo assim, nús e libertos, que primeiramente possamos nos aceitar e acolher quem realmente somos.